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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Educação científica em prática!

São inúmeros os exemplos que eu poderia usar para desmonstrar como o processo de educação científica afeta a vida das pessoas... Dessa vez, quero mostrar algumas situações prática que envolvem as questões de transformações de energia, em especial, da solar em elétrica. 

Esse processo, que a natureza já domina ha séculos pelo processo da fotossíntese, vem sendo estudado pela humanidade ha pelo menos 50 anos. E não só por gente grande... essa idéia vem cativando pequenos cientistas também! A foto ao lado é do  nova-iorquino Aidan Dwye, de 13 anos, que melhorou o processo de captação da energia solar em 20% apenas observando e estudando as formas que a natureza aprimorou em milhões de anos...

Atualmente  essas tecnologias de conversão de energia são aplicadas em diferentes partes do mundo, em especial no Brasil. Os resultados alcançados com essa nova forma de aproveitar a energia trazem impactos econômicos e culturais para a vida das pessoas. 

Continue a sua leitura para entender como esse processo de educação científica afeta a sua vida!

Esse post é para mostrar a importância prática do estudo de ciências a alguns dos astros que cultivo em sala de aula. Assistam aos vídeos e entendam a importância de criar o gosto para o estudo de ciências e a relação dela com a vida das pessoas.
 Um dos grandes desafios da edução, e especialmente da científica, é despertar nos pequenos o gosto "disciplinado" pela ciências. E falo disciplinado pois é muito comum confundir o ensino de ciências para crianças como um passa tempo ou brincadeira (que atualmente leva o termo lúdico).

A ciência pode ser ensinada de forma lúdica, mas seguindo um método que consiste (basicamente) em observar, coletar informações, analisa-las para construir conclusões que possam ser provadas (repetidas). Resumidamente essas etapas compõem o método científico, que pode ser um podoroso aliado para o processo de  ensino e aprendizado - se empregado corretamente... Creio que em nossas aulas de laboratório, que já registrei alguns momentos nesse blog, mostrem um meio de como fazer isso. O esquema abaixo ilustra as etapas desse processo.

Nessa época do ano pipocam feiras de ciências pelo país. Elas são ótimas oportunidades para se mostrar o que os pequenos aprenderam, permitindo interação e troca com outras pessoas ao apresentar os conceitos que estudaram e como os relacionam com sua vida. 

A maior feira de tecnologia do país, a FEBRACE, premia jovens cientistas e os melhores projetos defendem nosso pais numa feira mundial.  Clique aqui para conhecer a maior feira de ciências do país. (irei falar mais dela no futuro...). Mas grandes investimentos não são necessários para mostrar o que nossos pequenos são capazes de fazer... e acredite: alguns fazem as coisas até melhor que gente grande... Cabe a nós professores orienta-los e dar a oportunidade para mostrarem do que são capazes!  (pena que nem todos os "profissionais" tem a competência para fazer isso...SIM isso é uma crítica!).

Um exemplo dessa postura é da foto que coloquei no inicio desse post. Ela é do pequeno nova-iorquino Aidan Dwye, de 13 anos. Aplicando o método científico que descrevo acima, ele foi capaz de melhorar em 20% o processo de captação da energia solar e sua transformação em energia elétrica simplesmente ao estudar como as árvores fazem isso! O garoto foi premiado no inicio do ano pelo American Museum of Natural History, dos EUA, e participou da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.Clique aqui para conhecer mais sobre essa história
 
Olho para meus pequenos  em sala e reconheço em alguns deles o mesmo potencial... mas lapidá-los é um processo demorado. Planto uma sementinha aos 10 anos, que espero colher aos 14, 15... O Jornal Estadão divulgou uma reportagem sobre isso - "Crianças aprendem e pensam como cientistas" - clique aqui para ler.

Recomendo assistir ao programa Cidades e soluções, da GloboNews, que ilustra como a educação científica pode modificar velhos hábitos e melhorar a vida das pessoas, começando - sempre - pelos pequenos!

Cidades e Soluções: redes inteligentes de energia (Clique aqui caso o vídeo não abra).



Já pensou em viver num mundo onde a energia é limpa e de graça para todos! Mostrei em sala que isso não é um sonho, e tal idéia foi proposta no final do século XVIII... Interesses econômicos e políticos desde então desviaram esse ideal, que nas últimas duas décadas foram resgatadas.

Para comprovar que situações assim são possívels de acontecerem, o vídeo abaixo mostra como nosso país dá os primeiros passos rumo a esse proecsso.
 
Cidades e Soluções: Cresce o uso de coletores solares no Brasil (link)


E para comprovar como a ciência de base (como a física) pode modificar a vida de cantos mais remotos desse mundo, indico o vídeo abaixo, que mostra como a vida das pessoas que vivem no deserto do Marrocos foi alterada com o uso de tecnologias simples. 

Cidades e Soluções: Sol do deserto vira energia (link)

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