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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Agende ai: o dia mundial da Terra, celebrado em 22 de abril, agora também é a data mundial da marcha pela ciência!

Este movimento é uma ação da comunidade científica internacional, e reivindica maior atenção política e social à pesquisa científica e a divulgação de ciência.

Saiba mais sobre este movimento e o apoie! 



Cientistas, professores, pesquisadores, estudantes e pessoas ligadas às ciências reuniram-se no último sábado, dia 22, em vários pontos do mundo para participar da Marcha pela Ciência. A foto ao lado ilustra reivindicações de manifestantes no Rio de Janeiro.

Mais de 600 cidades espalhadas por quase 70 países tiveram suas ruas tomadas neste sábado por milhares de cientistas e apoiadores deste protesto, que foi organizado em resposta ao discurso anticientífico adotado pelo presidente americano Donald Trump, que, por exemplo, já classificou o aquecimento global como uma farsa. 

Sobre o movimento
A Marcha da Ciência tem por objetivo conscientizar as lideranças políticas a levar em consideração evidências científicas antes de elaborar e colocar em prática suas políticas públicas. Este movimento é mundial e apartidário e busca demonstrar a importância da ciência para sociedade. Apesar de todos os aspectos da vida moderna terem sido transformados pela ciência, o entendimento e apoio popular tem caído muito em todos os cantos do planeta diante da crises econômicas, dificuldades sociais e a falta de divulgação dos conhecimentos científicos, por exemplo.

Os organizadores da Marcha pela Ciência defendem que a participação neste ato é “uma celebração da ciência” como “um pilar da liberdade humana e da prosperidade”. Defendem que é necessário “respeitar e respaldar as pesquisas que nos ajudam a entender o mundo”. 

A ciência é o motivo principal para sair às ruas, mas os participantes terão também muitas outras razões – da igualdade de acesso à educação até a promoção da diversidade. “É importante mostrar a importância de utilizar todo o talento que este país pode oferecer”, diz a doutora. “Quanto mais diversa for uma equipe científica, mais opções vai considerar para resolver um problema

No Brasil
No Brasil, 24 cidades aderiram ao ato, dentre elas, Brasília, São Paulo e Rio. A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader (na foto ao lado), ressaltou que  “Hoje é o dia do Planeta Terra. Está sendo uma marcha pela ciência porque algumas pessoas passaram a questionar o valor da ciência”. 


“Há 40 anos, logo depois da 1ª Guerra Mundial, o Brasil importava sementes de hortaliças e frutas. Com a guerra, isso ficou inviável. O Brasil teve então que investir em pesquisas para produzir aquilo que a população estava acostumada a comer”, disse, acrescentando que os 19 institutos científicos do estão “há 20 anos sofrendo um desmonte”, disse  o pesquisador Joaquim Adelino de Azevedo Filho e presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APQC).

A presidenta do sindicato dos trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Justa Helena, lembra que, sem investimento de grande porte, a pesquisa não avança. “Por exemplo, se não tivesse tido pesquisa em relação à febre amarela, hoje a gente não poderia produzir as vacinas para a febre amarela que estão salvando muitas vidas no nosso país. É um processo lento, mas que precisa caminhar”.


O diretor do Instituto Oswaldo Cruz, Wilson Savino, que compareceu ao evento representando a presidência da Fiocruz, afirma que os cortes de verba têm afetado as pesquisas. “Vai ser um atraso muito maior nosso em relação ao desenvolvimento da ciência no mundo como um todo. É o que a gente pode chamar de tiro no pé, não investir em ciência e tecnologia e em educação quando um país está em crise econômica.”


O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, destaca que a ausência de recursos desestimula os jovens a ingressarem no mundo científico. “Se não tem bolsas de iniciação científica em quantidade suficiente, se os laboratórios estão desorganizados e desconstruídos, se projetos de pesquisa têm que ser interrompidos por falta de verba, é claro que isso é uma sinalização objetiva para a juventude: se afastem da ciência”.



Convoco a estarmos juntos no próximo ano em diante!  Ao conhecimento científico!


Fonte:

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